quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Este blog tem o objetivo de falar, pensar e refletir a educação especial, assim como esclarecer e promover a inclusão. Além de mostrar as pontencialidades que cada pessoa tem, independente das diferenças.

Deficiência mental ou deficiência intelectual?

Solucione sua dúvida e entenda a posição do Instituto Indianópolis:

À medida que o movimento inclusivo se espalha pelo mundo, palavras e conceituações mais apropriadas ao atual patamar de valorização dos seres humanos estão sendo incorporadas ao discurso dos ativistas de direitos, por exemplo, dos campos da deficiência e da saúde mental.

O termo que se adotou à utilização recente é deficiência intelectual, porém o Instituto Indianópolis mantém o termo deficiência mental em seu site e em sua comunicação, devido ao grande conhecimento e uso deste por parte da população.

Com o objetivo de auxiliar pais, profissionais e estudantes na área de deficiência mental e autismo, optamos por facilitar o encontro de informações na Internet. Desta forma, faz-se necessário utilizar a terminologia que tem um maior conhecimento.

O uso do termo deficiência mental é considerado correto no campo de deficiência. Apenas como outros termos da ciência são adaptados de acordo com as necessidades da sociedade.

Com a responsabilidade de fornecer informações corretas a todos os interessados no assunto Deficiência Mental/Intelectual, ressaltamos que a utilização da nova terminologia acompanhará as necessidades de nossos usuários. Desta forma, disponibilizamos este artigo com informações sobre a atualização semântica, para maior entendimento do processo de mudança.

Coordenação do Instituto Indianópolis


Deficiência Em Menores
• Definição: funcionamento intelectual inferior à média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. Está associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho). O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a síndrome de Down.

SÍNDROME DE DOWNDefinição: alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado. “Ele aumenta para mulheres que engravidam com mais de 35 anos”, afirma Lília Maria Moreira, professora de Genética da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Características: além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
Recomendações: na sala de aula, repita as orientações para que o estudante com síndrome de Down compreenda. “Ele demora um pouco mais para entender”, afirma Mônica Leone Garcia, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos, solicitações e tarefas com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos fáceis de compreender. A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. “Muitas famílias não repreendem o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que não lhe pertencem”, diz Mônica. Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais. “Eles têm de cumprir regras e fazer o que os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados, mas não seja permissivo.” Tente perceber as competências pedagógicas em cada momento e manter as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos. Isso aumenta o sucesso na realização dos trabalhos. Planeje pausas entre as atividades. O esforço para desenvolver atividades que envolvam funções cognitivas é muito grande e, às vezes, o cansaço faz com que pareçam missões impossíveis para ela. Valorize sempre o empenho e a produção. Quando se sente isolada do grupo e com pouca importância no trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como desinteresse, descumprimento de regras e provocações.
SÍNDROME DE WILLIAMSDefinição: desordem no cromossomo 7.
Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação. “As que apresentam essa síndrome têm uma amabilidade desinteressada”, diz Mônica Leone Garcia.
Recomendações: na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas.
SÍNDROME DE RETTDefinição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas.
Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.
Recomendações: “Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação”, diz Shirley Rodrigues Maia, da Ahim-sa. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.
Fonte: Revista Nova Escola, Edição Especial. Inclusão

Texto Adaptado por: Valéria Rossi em 13 de Outubro de 2011.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Este blog tem o objetivo de falar, pensar e refletir a educação especial, assim como esclarecer e promover a inclusão. Além de mostrar as pontencialidades que cada pessoa tem, independente das diferenças.

A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM






Nivalda de SouzaFigueiró 1
Ibrahim Georges Cecyn Moussa 2

Adaptação: Valéria Rossi em 13 de Outubro de 2011


RESUMO


À luz do debate sobre a inclusão educacional das pessoas com deficiência intelectual, este artigo de cunho teórico busca responder a seguinte inquietação: qual a importância de desenvolver um trabalho eficaz com a criança com deficiência intelectual a fim de que ela tenha sucesso no processo ensino-aprendizagem? Na busca de responder a problemática objetivou-se reconhecer que existem fatores que prejudicam o processo ensino-aprendizagem da criança com deficiência intelectual, enfatizando que o processo de inclusão ainda representa um desafio para toda comunidade escolar, bem como, visa possibilitar ao professor uma melhor reflexão sobre sua imprescindível tarefa no processo de construção do conhecimento. Ressalta-se que o convívio social já possibilita o desenvolvimento de muitas competências na criança com deficiência. Sendo que, a prática educativa com alunos especiais demanda muitas reflexões por parte dos educadores e, a aproximação entre teoria e prática, pode qualificar a educação.


INTRODUÇÃO

Quando uma criança nasce com uma deficiência começa para ela e sua família uma longa história de dificuldades. Não é apenas a deficiência que torna difícil a sua existência, mas a atitude das pessoas e da sociedade diante de sua condição.
Durante muito tempo acreditou-se que as pessoas com deficiência mental não aprendiam os conteúdos acadêmicos ensinados na escola. Por essa razão, a sua educação era pautada na crença de que só teriam acesso a aprendizagens relacionadas a atividades da vida diária (auto-cuidado e segurança), algumas habilidades sociais, de lazer e de trabalho supervisionado, ou pouco mais.
Felizmente, a ideia e a vergonha do deficiente foram sendo substituídas pela esperança e possibilidade de aprendizagem. Portanto, este estudo de cunho bibliográfico visa responder a seguinte inquietação: qual a importância de desenvolver um trabalho eficaz com a criança com deficiência intelectual a fim de que ela tenha sucesso no processo ensino-aprendizagem?
Na busca de responder à problemática objetivou-se reconhecer que existem fatores que prejudicam o processo ensino-aprendizagem da criança com deficiência intelectual, enfatizando que o processo de inclusão ainda representa um desafio para toda comunidade escolar, bem como, visa possibilitar ao professor uma melhor reflexão sobre sua imprescindível tarefa no processo de construção do conhecimento. Sendo assim, o professor tem que se predispor a criar novas aprendizagens, aceitar este novo desafio, e, acima de tudo amar sua tarefa de educar e participar ativamente do processo de aprender a apreender.


A INCLUSÃO, A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E O PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM

A educação é um direito de todos, evidenciado na Declaração Universal dos Direitos Humanos. E, a partir da Declaração da Salamanca (1994) começou a ser reafirmado o compromisso em prol da educação para todos em escolas regulares. Sendo que estas devem garantir a qualidade do atendimento prestado, ou seja, buscar educar todas as crianças independentes das diferenças.
Essa Declaração propõe que “as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas devem se adequar [...]”, pois tais escolas “constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos” (UNESCO, 1994, p. 8-9).
São vários os documentos que asseguram o atendimento para alunos com necessidades educacionais especiais, dentre eles as Diretrizes para Educação Especial, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), o Estatuto da Criança e do Adolescente e outros, porém apesar de muito defendida e debatida, a inclusão deve ser cautelosa, como afirmam Souza e Goés (1999), pois apesar da escola estar de portas abertas existe ainda inúmeras mudanças que devem ocorrer para receber estes alunos e desenvolvê-los de forma eficaz, ou seja, é preciso desde adequação de espaço físico até mesmo formação profissional, sob pena da inclusão ficar mascarada e não atingir seus reais objetivos.
Diante do exposto, destaca-se que no Artigo 58, da LDB (9394/96) está explícito que os portadores de necessidades educacionais especiais devem frequentar a rede regular de ensino, prevendo a existência de serviços especializados na escola regular, para atender às particularidades destes educandos. No entanto, as condições reais das escolas ainda são contrárias ao previsto em lei.
Apesar disso, a inclusão está aí, presente cada vez mais nas escolas e, é preciso agir, pois de nada adianta ficar esperando que as mudanças ocorram sem nada fazer, cabe a escola e aos educadores fazerem o possível para que estes educandos sejam realmente incluídos e aceitos, almejando o desenvolvimento destes a partir de suas capacidades.
Neste sentido, Yus (2002, p. 34), fala sobre inclusão ressaltando que:

O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo.

Nesta perspectiva todo o indivíduo tem direito a ser incluído na escola e na sociedade, pois na atualidade as diferenças são bem mais aceitas do que no início da história da humanidade, onde ter um deficiente na família era vergonhoso e até mesmo considerado um castigo divino. Hoje incluir é acima de tudo aceitar.
Segundo Carmo (2001), atualmente diante da tendência inclusivista, a escola está despreparada e não tem como camuflar suas limitações e lacunas, necessitando urgentemente produzir conhecimentos que tragam consequências e contribuam para modificar o atual contexto social em que vivem os PNEEs, pois o conhecimento não deve ser propriedade de poucos, nem de segmentos sociais isolados, deve ser socializado ao máximo para todos os indivíduos.
A inclusão depende de mudança de valores sociais e a vivência de um novo paradigma, levando em conta as diferenças. Bueno (1999) acrescenta que devemos pensar que para a inclusão se dar realmente, não basta apenas estar garantido na legislação, mas requer profundas modificações, gradativas, planejadas e contínuas para garantir uma educação de qualidade. Tarefa esta que exige da escola uma reorganização e reestruturação, metodologias e recursos pedagógicos adequados e, o principal, conscientizar e capacitar os profissionais a esse novo desafio.
Mantoan (1996, p. 17) sugere a inclusão como forma de inovação da escola, “[...] a Inclusão não prevê a utilização de métodos e técnicas de ensino específicas para esta ou aquela deficiência. Os alunos aprendem até o limite em que conseguem chegar”.
Nesta mesma perspectiva Tilstone et al (2003) ressalta que a inclusão significa dar oportunidade aos indivíduos com deficiência a participarem das atividades educativas, sociais, comunitárias, enfim, todas aquelas que caracterizam a sociedade cotidiana.
Portanto, para incluir é preciso em primeiro lugar aceitar, amar e buscar desenvolver aquele aluno, respeitando suas limitações, mas sempre buscando integrá-lo. Tarefa que exige do educador um esforço extra, pois ele tem na maioria das vezes uma sala superlotada e deve trabalhar com todos de forma harmônica e eficaz, buscando a construção do conhecimento e a participação de forma ativa do processo de aprender a apreender.
Diante disso, Rodrigues (2005) acrescenta que a educação especial, exige que o professor domine um conjunto de tecnologias e conhecimentos a fim de possibilitar a qualquer aluno, independente de sua condição aprendizagens efetivas.
Ao falar especificamente das crianças portadoras de necessidades educacionais especiais Stainback e Stainback (1999), consideram que cabe ao professor fazer a si mesmo questões sobre a capacidade dos alunos de participar de todas as atividades propostas da mesma forma dos demais, realizar as necessárias adequações e modificações, a fim de garantir a plena participação de todos e alcance dos objetivos.
O trabalho docente deve sempre estar permeado por um processo de reflexão-ação-reflexão, tarefa cada vez mais exigente, pois o professor precisa preparar sua aula e refletir sobre ela, ter claro os objetivos que quer alcançar com as atividades. Realidade às vezes adversa nas escolas, pois infelizmente convive-se com educadores que não preparam atividades, apenas seguem um livro didático e não refletem sobre o que realmente querem alcançar com aquele conteúdo.
Ferreira e Ferreira (2004) acrescentam que a inclusão não deve ser pensada como uma solução mágica, ela é sim um desafio que exige mudanças substanciais na escola, as práticas pedagógicas, a convivência. A educação por meio das diferenças deve ser uma nova possibilidade.
Portanto, o mais importante é saber como o aluno se desenvolve, conhecendo a deficiência do mesmo, mas não dando ênfase a esta como um entrave no processo, e sim, sabendo trabalhar com ela para que a mesma se torne uma ponte para o alcance de novos objetivos, fazendo o aluno crescer acima de tudo, pois para o portador de necessidades educacionais especiais, simples gestos, muitas vezes correspondem a grandes conquistas.
Sendo assim, a escola exerce papel potencializador para o desenvolvimento, pois ela é um rico espaço interativo, mediado por diferenças, um local de interação social, onde a troca de conhecimentos podem muitas vezes estimular o desenvolvimento do aluno especial, criando o que Vygotsky (1998) chama de zona de desenvolvimento proximal, fazendo com que a partir do trabalho e cooperação de alunos mais experientes haja a possibilidade da construção de novas aprendizagens, que paulatinamente o auxiliem a superar suas dificuldades.
A educação inclusiva tem o objetivo de melhorar as condições de ensino e aprendizagem para que todos participem e consigam uma educação de qualidade, onde a totalidade dos alunos seja atendida independente de suas capacidades.
A inclusão, de acordo com Rodrigues (2005) deveria ser vista como um processo através do qual a escola ou a comunidade continuam a explorar novas formas de desenvolver respostas que valorizem a diversidade, portanto, falar de inclusão corresponde a falar numa perspectiva centrada no aluno, no ajustamento das necessidades de aprendizagem dos indivíduos.

A educação inclusiva implica eliminar barreiras que se contrapõem à aprendizagem e à participação de muitas crianças, jovens, adultos, com a finalidade de que as diferenças culturais, socioeconômicas, individuais e de gênero não se transformem em desigualdades educativas. Definitivamente, a educação inclusiva centraliza a sua preocupação no contexto educativo e em como melhorar as condições de ensino e aprendizagem, para que todos os alunos participem e se beneficiem de uma educação de qualidade (ALVES, 2005, p. 23).

Pode-se dizer que almeja-se a qualidade educacional, valorizando a diversidade humana, independente das diferenças educacionais, porém isso só é possível quando a escola se reestrutura para atender a diversidade dos alunos.
Na visão de Parizzi (2000), um dos principais desafios a fim de que se tenha uma plena implementação da educação inclusiva, refere-se à questão da formação de professores. Glat et al (2002), também salienta a necessidade do aperfeiçoamento da prática pedagógica como condição necessária para a prática inclusiva.
Ressalta-se que oferecer uma educação de qualidade não é tarefa fácil, pois envolve desde aspectos materiais e físicos até capacitação profissional, bem como, romper com antigos paradigmas e concepções conscientizando os educadores para esse novo desafio que se apresenta. No entanto, vários autores como Bueno (1999), Rodrigues (2005), Glat (2002) e outros apontam que a melhoria da formação docente se torna condição essencial para a efetivação da educação inclusiva.
Kupfer (2002) salienta que a atual proposta de inclusão exige uma mudança brusca nos ideais que fundamentam a escola. Mantoan (1996) também acrescenta que a inclusão torna-se uma forma de inovação da escola, pois não prevê métodos e técnicas para esta ou aquela deficiência, mas sim, que os alunos aprendam até o limite que conseguem chegar.
Ao remeter para o aluno com deficiência intelectual acrescenta-se que sua inclusão escolar se constitui em uma experiência fundamental, visto que, este processo vem contribuir para sua inserção social, possibilitando a este aluno uma vida mais independente.
É preciso que ao trabalhar com o aluno portador de deficiência mental a escola não se atente apenas para os aspectos de sua deficiência, suas limitações e incapacidades, mas leve em conta suas potencialidades e aptidões.
O aluno com deficiência intelectual tem dificuldade em construir seus conhecimentos, demonstrar suas capacidades cognitivas, principalmente se a escola possui metodologias conservadoras. Por isso, na realidade que se apresenta, a escola deve ser diferenciada para todos, isto é, se adequar as possibilidades e limitações de cada aluno, os auxiliando no processo de construção do conhecimento.
O professor não necessita preparar uma aula diferenciada para aquele aluno, mas sim, diversificar atividades para atingir a todos, independente de suas possibilidades intelectuais.
O deficiente intelectual necessita aprender a ser e a viver, necessita ser capaz de valorizar a visão positiva de si mesmo, estimular seu desejo e confiança. Mantoan e Batista (2007, p. 15) acrescentam que “a deficiência mental não se esgota na sua condição orgânica e/ou intelectual e nem pode ser definida por um único saber. Ela é uma interrogação e objeto de investigação de inúmeras áreas do conhecimento”.
A condição de deficiente intelectual não pode predeterminar o limite de desenvolvimento do indivíduo, deve-se favorecer ao aluno a busca pela independência, respeitando sua condição de aprendizagem, valorizando e considerando o jeito de cada um aprender.
Nesta perspectiva Padilha (2001, p. 135) salienta que “vencer as barreiras de sua deficiência, expandir possibilidades, diminuir limites, encontrar saídas para estar no mundo” devem ser metas no trabalho com o deficiente intelectual, pois ele dever ser educado visando sua emancipação.
Sendo assim, ressalta-se que o educador tem um lugar importante na construção da aprendizagem, pois é ele que orienta os estudantes. A maioria das situações no trabalho com educação é envolvida por relacionamento entre o ensinante e o aprendente como: afabilidade, compreensão, gentilezas e outros sentimentos que quando bem harmonizados exercem em cada indivíduo satisfação e bem estar como forma de aumentar o conhecimento dos alunos, pois o emocional influencia no aprendizado e no desempenho.
É importante ressaltar que o aluno com deficiência intelectual sente-se segregado dentro e fora da sala de aula. Não sabe o que quer e aonde quer chegar. Não tem relativo domínio sobre suas emoções e atitudes, enfrenta dificuldades de resolver seus conflitos, muitas vezes expressa livremente suas emoções.
Devido a isso, o professor deve possuir um equilíbrio emocional que revele o seu nível de maturidade afetivo-emocional, a estrutura de sua personalidade e o seu condicionamento as situações ambientais que o auxiliem no trabalho com este aluno.
O educador deve buscar estabelecer, na sala de aula um clima de harmonia e cooperatividade que possibilite o desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual sem fazer distinção. Santomé (1997, p. 176), afirma que as instituições escolares “precisam ser lugares onde se aprenda, mediante a prática cotidiana, a analisar como e por que as discriminações surgem, que significado devem ter as diferenças coletivas e, é claro, individuais”.
Ressalta-se que em todas as situações, não se pode perder de vista a importância de propiciar para o aluno um ambiente social estimulador, livre de segregação, um ambiente que não reforce as suas limitações, mas desafie o desenvolvimento e a aprendizagem de novas habilidades.
Estudos citados por Araújo (2004) e Mantoan (1996) confirmam que o trabalho com o deficiente intelectual exige que o professor, além das condições inerentes a todo educador, apresente características de personalidade, habilidades e conhecimentos adequados ao atendimento a essa categoria de educandos.
É preciso ter criatividade ao propor soluções que visem atender aos objetivos educacionais indicados para a educação do deficiente intelectual, atitude de estudo e pesquisa diante dos problemas da área, bom nível de expectativa em relação aos planos e resultados da Educação Especial e persistência em relação aos mesmos, assim como, capacidade para trabalhar em equipe. Portanto, a inclusão é um processo escolar e não somente do professor que trabalha com o aluno deficiente, ou melhor, a inclusão deve ser realizada e aceita por toda a comunidade.
Para trabalhar com o aluno deficiente intelectual, o afeto deve permear todas as situações, bem como, este aluno precisa sentir-se aceito, tendo seu tempo respeitado, pois uma das maiores dificuldades é o fato de que o currículo das escolas muitas vezes é estratificado em função de uma sequência gradativa de conteúdos, como se todos os alunos daquela idade fossem capazes de aprender ao mesmo tempo. Sendo assim, o professor deve respeitar o tempo desta criança, mediando às relações e sua aprendizagem a fim de que ele não seja excluído nem vivencie o fracasso.
Acredita-se poderem avançar as discussões que apontam para a articulação das relações intrínsecas entre deficiência e aprendizagem no campo da educação, se estas forem incorporadas no cotidiano escolar, com estudo sistematizado como das dificuldades de aprendizagem e deficiências em geral encaradas como objetos de conhecimento.
Defendendo, então, a idéia de que conteúdos relacionados à vida pessoal e à vida privada das pessoas com deficiência intelectual podem ser introduzidos no trabalho educativo, perpassando os conteúdos de matemática, de língua, de ciências, etc. Assim, o princípio proposto é de que tais conteúdos sejam trabalhados na forma comum, mas sempre respeitando o tempo do aluno em suas aprendizagens e que incorporem de maneira transversal e interdisciplinar os conteúdos tradicionais da escola e aqueles relacionados à deficiência intelectual.
Acrescenta-se que um bom caminho para a promoção de tal proposta é lançar mão do emprego de “velhas práticas” de ensino no cotidiano das escolas, principalmente, se esta questão apresentar características ultrapassadas e que solicitem aos sujeitos considerar ao mesmo tempo os aspectos cognitivos e afetivos que caracterizam o raciocínio humano.
Enfim, para o deficiente intelectual ter sucesso em sua vida escolar, deve-se usar inúmeros recursos tecnológicos, explorar a ludicidade, aproximar a vida da escola, ou seja, a escola deve ser um espaço de conquistas, mas para isso a afetividade também deve permear as relações.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Pode-se dizer que a inclusão permite aos educadores reverem sua formação, seus referenciais teórico-metodológicos os incentivando face ao enfrentamento da diversidade, exigindo a transformação da cultura pedagógica a fim de promover o desenvolvimento das potencialidades e a valorização das diferenças dos alunos envolvidos no processo educativo. Por isso, é necessário encarar o desafio de lutar por uma sociedade e uma escola melhor para todos. Ressalta-se que aquele aluno que interage positivamente com os outros e com o docente apresenta melhores resultados.
O movimento de inclusão desencadeou importantes discussões sobre a qualidade do ensino oferecida, não só para os deficientes, mas para todos os alunos. É importante que as práticas propiciem o desenvolvimento cognitivo de todos, fazendo com que os alunos não desenvolvam baixas expectativas em relação a sua aprendizagem, não se sentindo excluídos do contexto social e escolar. O portador de deficiência intelectual possui inúmeros fatores que prejudicam seu processo ensino-aprendizagem, estes vão desde a aceitação, até a dificuldade para realizar tarefas que para os demais são fáceis, a dificuldade de articular o pensamento e ação, a lentidão para realizar tarefas, a necessidade do apoio visual, a incapacidade de permanecer muito tempo na mesma atividade e, talvez, o mais agravante a baixa autoestima. Então, para o deficiente intelectual ter sucesso em seu processo ensino-aprendizagem ele deve ser estimulado, amado, aceito, tratado com igualdade, tendo o professor como mediador de suas aprendizagens, pois apesar de levar mais tempo para aprender é capaz de adquirir habilidades intelectuais e sociais. Portanto, a escola deve estar preparada para receber este aluno, estimulá-lo, buscando desenvolver suas inúmeras competências e habilidades. A valorização das diferenças e o respeito à diversidade trazem consequências positivas para todos, pois desta forma a escola está assumindo o compromisso com a transformação social, cultural e pedagógica.
Conclui-se, que a inclusão enfrenta barreiras e tem um longo caminho a percorrer, mas o importante é que a escola seja um local onde as diferenças enriqueçam o trabalho, onde os limites e possibilidades de cada um sejam respeitados e valorizados.


REFERÊNCIAS


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ARAÚJO, U. F. Assembleia escolar: um caminho para resolução de conflitos. São Paulo: Moderna, 2004.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001

__________. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

BUENO, J. C. Crianças com necessidades educacionais especiais política educacional e a formação de professores. Revista Brasileira de Educação, v. 3, n. 5, 1999.

CARMO, A A do. Inclusão escolar e educação física: que movimentos são estes? In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE DANÇA EM CADEIRA DE RODAS. 2001, Campinas: Unicamp, 2001.

FERREIRA, M. C.; FERREIRA, J. R. Sobre inclusão, políticas públicas e práticas pedagógicas. São Paulo: Autores associados, 2004.

GLAT, R. et al. Políticas educacionais e a formação de professores para educação inclusiva no Brasil. Rio de Janeiro, 2002.

KUPFER, M. C. Por que ensinar a quem não aprende. In: Psicanálise, infância, educação. ANAIS DO III COLÓQUIO DO LEPSI, 2002.

MANTOAN, M. E. O direito de ser, sendo diferente na escola. São Paulo: Summus, 1996.

MANTOAN, M. T.; BATISTA, C. A. Deficiência mental. São Paulo: MEC/SEESP, 2007.

PADILHA, A. M. O que fazer para não excluir. In: GOÉS, M. R. ; LAPLANG, A. F. Políticas e práticas de educação inclusiva. São Paulo: Autores Associados, 2001.

PARIZZI, R. A. A prática pedagógica do professor de educação especial: aprendendo a ensinar com a diversidade. Tese de Doutorado. USP, 2000.
RODRIGUES, D. Educação e diferença, valores e prática para uma educação inclusiva. Porto: Porto Editora, 2005.

SANTOMÉ, J. T. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In: SILVA, T. T. da S. (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

SOUZA, R. M.; GÓES, M. C. O ensino para surdos em escola inclusiva: considerações sobre o excludente contexto da inclusão. IN: SKLIAR, C. Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999.

STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

TILSTONE, C. et al. Promover a educação inclusiva. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.

UNESCO. Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessidades educacionais especiais. Brasília: CORDE, 1994.

VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1998.

YUS, R. Educação especial holística para o século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002.


Texto Adaptado por: Valéria Rossi em 13 de Outubro de 2011.

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

CURSOS DE EXTENSÃO

Imagem Atendimento Educacional

Atendimento Educacional Especializado / Deficiência Intelectual

O curso atende às disposições legais segundo as quais é fundamental a formação continuada dos profissionais da Educação para o atendimento educacional especializado nas redes de ensino, assim como a formação de gestores e educadores em geral para o trabalho na escola inclusiva.
Carga horária: 180 horas/aula
Imagem Educação Infantil

Educação Infantil

Qualifica os profissionais da educação para o trabalho educativo com crianças da fase da educação infantil, provendo-os das informações básicas para esta tarefa.
Carga horária: 180 horas/aula
Imagem LIBRAS

Libras - Língua de Sinais

Define o uso da LIBRAS na comunidade e possibilita sua utilização no trabalho docente com alunos surdos. Oferece embasamento teórico e prático para que o uso da LIBRAS seja possível e para que a inclusão social ocorra.
Carga horária: 180 horas/aula
Fonte: http://www.fundacaoaprender.org.br/cursos-de-extenso1

O QUE É DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU ATRASO COGNITIVO?

Marina da Silveira Rodrigues Almeida
Consultora em Educação Inclusiva
Psicóloga e Pedagoga especialista
Instituto Inclusão Brasil
inclusao.brasil@iron.com.br
1. O que é Deficiência Intelectual ou atraso cognitivo?

Deficiência intelectual ou atraso mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social.
Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas.
As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo.

2. Quais são as causas da Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo?

Os investigadores encontraram muitas causas da deficiência intelectual, as mais comuns são:
Condições genéticas: Por vezes, o atraso mental é causado por genes anormais herdados dos pais, por erros ou acidentes produzidos na altura em que os genes se combinam uns com os outros, ou ainda por outras razões de natureza genética. Alguns exemplos de condições genéticas propiciadoras do desenvolvimento de uma deficiência intelectual incluem a síndrome de Down ou a fenilcetonúria.
Problemas durante a gravidez: O atraso cognitivo pode resultar de um desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez. Por exemplo, pode acontecer que, a quando da divisão das células, surjam problemas que afetem o desenvolvimento da criança. Uma mulher alcoólica ou que contraia uma infecção durante a gravidez, como a rubéola, por exemplo, pode também ter uma criança com problemas de desenvolvimento mental.
Problemas ao nascer: Se o bebê tem problemas durante o parto, como, por exemplo, se não recebe oxigênio suficiente, pode também acontecer que venha a ter problemas de desenvolvimento mental.
Problemas de saúde: Algumas doenças, como o sarampo ou a meningite podem estar na origem de uma deficiência mental, sobretudo se não forem tomados todos os cuidados de saúde necessários. A mal nutrição extrema ou a exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves para o desenvolvimento mental das crianças.

Nenhuma destas causas produz, por si só, uma deficiência intelectual. No entanto, constituem riscos, uns mais sérios outros menos, que convém evitar tanto quanto possível. Por exemplo, uma doença como a meningite não provoca forçosamente um atraso intelectual; o consumo excessivo de álcool durante a gravidez também não; todavia, constituem riscos demasiados graves para que não se procure todos os cuidados de saúde necessários para combater a doença, ou para que não se evite o consumo de álcool durante a gravidez.

A deficiência intelectual não é uma doença. Não pode ser contraída a partir do contágio com outras pessoas, nem o convívio com um deficiente intelectual provoca qualquer prejuízo em pessoas que o não sejam. O atraso cognitivo não é uma doença mental (sofrimento psíquico), como a depressão, esquizofrenia, por exemplo. Não sendo uma doença, também não faz sentido procurar ou esperar uma cura para a deficiência intelectual.
A grande maioria das crianças com deficiência intelectual consegue aprender a fazer muitas coisas úteis para a sua família, escola, sociedade e todas elas aprendem algo para sua utilidade e bem-estar da comunidade em que vivem. Para isso precisam, em regra, de mais tempo e de apoios para lograrem sucesso.


3. Como se diagnostica a Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo?

A deficiência intelectual ou atraso cognitivo diagnostica-se, observando duas coisas:
A capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, encontrar um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia (a esta capacidade chama-se funcionamento cognitivo ou funcionamento intelectual)
A competência necessária para viver com autonomia e independência na comunidade em que se insere (a esta competência também se chama comportamento adaptativo ou funcionamento adaptativo).

Enquanto o diagnóstico do funcionamento cognitivo é normalmente realizado por técnicos devidamente habilitados (psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, etc.), já o funcionamento adaptativo deve ser objeto de observação e análise por parte da família, dos pais e dos educadores que convivem com a criança.
Para obter dados a respeito do comportamento adaptativo deve procurar saber-se o que a criança consegue fazer em comparação com crianças da mesma idade cronológica.

Certas competências são muito importantes para a organização desse comportamento adaptativo:
As competências de vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer.
As competências de comunicação, como compreender o que se diz e saber responder.
As competências sociais com os colegas, com os membros da família e com outros adultos e crianças.

Para diagnosticar a Deficiência Intelectual, os profissionais estudam as capacidades mentais da pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso cognitivo comum à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência intelectual.

O fato de se organizarem serviços de apoio a crianças e jovens com deficiência intelectual deve proporcionar uma melhor compreensão sobre a situação concreta da criança de quem se diz que tem um atraso cognitivo.
Após uma avaliação inicial, devem ser estudadas as potencialidades e as dificuldades que a criança apresenta. Deve também ser estudada a quantidade e natureza de apoio de que a criança possa necessitar para estar bem em casa, na escola e na comunidade.
Esta perspectiva global dá-nos uma visão realista de cada criança. Por outro lado, serve também para reconhecer que a “visão” inicial pode, e muitas vezes devem mudar ou evoluir. À medida que a criança vai crescendo e aprendendo, também a sua capacidade para encontrar o seu lugar, o seu melhor lugar, no mundo aumenta.


4. Qual é a freqüência da Deficiência Intelectual?

A maior parte dos estudos aponta para uma freqüência de 2% a 3% sobre as crianças com mais de 6 anos. Não é a mesma coisa determinar essa freqüência em crianças mais novas ou em adultos. A Administração dos EUA considera o valor de 3% para efeitos de planificação dos apoios a conceder a alunos com atraso cognitivo. Esta percentagem é um valor de referência que merece bastante credibilidade. Mas não é mais do que um valor de referência.

5. Orientação aos Pais:

Procure saber mais sobre deficiência intelectual: outros pais, professores e técnicos poderão ajudar.
Incentive o seu filho a ser independente: por exemplo, ajude-o a aprender competências de vida diária, tais como: vestir-se, comer sozinho, tomar banho, arrumar-se para sair.
Atribua-lhe tarefas próprias e de responsabilidade. Tenha sempre em mente a sua idade real, a sua capacidade para manter-se atento e as suas competências. Divida as tarefas em passos pequenos. Por exemplo, se a tarefa do seu filho é a de pôr a mesa, peça-lhe primeiro que escolha o número apropriado de guardanapos; depois, peça-lhe que coloque cada guardanapo no lugar de cada membro da família. Se for necessário, ajude-o em cada passo da tarefa. Nunca o abandone numa situação em que não seja capaz de realizar com sucesso. Se ele não conseguir, demonstre como deve ser.
Elogie o seu filho sempre que consiga resolver um problema. Não se esqueça de elogiar também quando o seu filho se limita a observar a forma como se pode resolver a tarefa: ele também realizou algo importante, esteve consigo para que as coisas corram melhor no futuro.
Procure saber quais são as competências que o seu filho está aprendendo na escola. Encontre formas de aplicar essas competências em casa. Por exemplo, se o professor lhe está ensinando a usar o dinheiro, leve o seu filho ao supermercado. Ajude-o a reconhecer o dinheiro necessário para pagar as compras. Explique e demonstre sempre como se faz, mesmo que a criança pareça não perceber. Não desista, nem deixe nunca o seu filho numa situação de insucesso, se puder evitar.

Procure oportunidades na sua comunidade para que ele possa participar em atividades sociais, por exemplo: escoteiros, os clubes, atividades de desporto. Isso o ajudará a desenvolver competências sociais e a divertir-se.
Fale com outros pais que tenham filhos com deficiência intelectual: os pais podem partilhar conselhos práticos e apoio emocional.
Não falte às reuniões de escola, em que os professores vão elaborar um plano para responder melhor às necessidades do seu filho. Se a escola não se lembrar de convidar os pais, mostre a sua vontade em participar na resolução dos problemas. Não desista nunca de oferecer ajuda aos professores para que conheçam melhor o seu filho. Pergunte também aos professores como é que pode apoiar a aprendizagem escolar do seu filho em casa.


6. Orientação aos Professores:

Aprenda tudo o que puder sobre deficiência intelectual. Procure quem possa aconselhar na busca de bibliografia adequada ou utilize bibliotecas, internet, etc.
Reconheça que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um aluno com deficiência ou sem deficiência. Procure saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e concentre todos os seus esforços no seu desenvolvimento. Proporcione oportunidades de sucesso.
Participe ativamente na elaboração do Plano Individual de Ensino do aluno e Plano Educativo. Este plano contém as metas educativas, que se espera que o aluno venha a alcançar, e define responsabilidades da escola e de serviços externos para a boa condução do plano.
Seja tão concreto quanto possível para tornar a aprendizagem vivenciada. Demonstre o que pretende dizer. Não se limite a dar instruções verbais. Algumas instruções verbais devem ser acompanhadas de uma imagem de suporte, desenhos, cartazes. Mas também não se limite a apoiar as mensagens verbais com imagens. Sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno materiais e experiências práticas e oportunidade de experimentar as coisas.
Divida as tarefas novas em passos pequenos. Demonstre como se realiza cada um desses passos. Proporcione ajuda, na justa medida da necessidade do aluno. Não deixe que o aluno abandone a tarefa numa situação de insucesso. Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a ajudar o professor a resolver o problema. Partilhe com o aluno o prazer de encontrar uma solução.
Acompanhe a realização de cada passo de uma tarefa com comentários imediatos e úteis para o prosseguimento da atividade.
Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de exploração e consciência do mundo envolvente. Incentive o aluno a participar em atividades de grupo e nas organizações da escola.
Trabalhe com os pais para elaborar e levar a cabo um plano educativo que respeite as necessidades do aluno. Partilhe regularmente informações sobre a situação do aluno na escola e em casa.


7. Que expectativas de futuro têm as crianças com Deficiência Intelectual?

Sabemos atualmente que 87% das crianças com deficiência intelectual só serão um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências. Muitas vezes é mesmo difícil distingui-las de outras crianças com problemas de aprendizagem sem deficiência intelectual, sobretudo nos primeiros anos de escola. O que distingue umas das outras é o fato de que o deficiente intelectual não deixa de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda não possui as competências adequadas para integrá-las harmoniosamente no conjunto dos seus conhecimentos. Daqui resulta não um atraso simples que o tempo e a experiência ajudarão a compensar, mas um processo diferente de compreender o mundo. Essa diferente compreensão do mundo não deixa, por isso, de ser inteligente e mesmo muito adequada à resolução de inúmeros problemas do quotidiano. È possível que as suas limitações não sejam muito visíveis nos primeiros anos da infância. Mais tarde, na vida adulta, pode também acontecer que consigam levar uma vida bastante independente e responsável. Na verdade, as limitações serão visíveis em função das tarefas que lhes sejam pedidas.
Os restantes 13% terão muito mais dificuldades na escola, na sua vida familiar e comunitária. Uma pessoa com atraso mais severo necessitará de um apoio mais intensivo durante toda a sua vida.
Todas as pessoas com deficiência intelectual são capazes de crescer, aprender e desenvolver-se. Com a ajuda adequada, todas as crianças com deficiência intelectual podem viver de forma satisfatória a sua vida adulta.

8. Que expectativas de futuro têm as crianças com Deficiência Intelectual na Escola?

Uma criança com deficiência intelectual pode obter resultados escolares muito interessantes. Mas nem sempre a adequação do currículo funcional ou individual às necessidades da criança exige meios adicionais muito distintos dos que devem ser providenciados a todos os alunos, sem exceção.
Antes de ir para a escola e até ao três anos, a criança deve beneficiar de um sistema de intervenção precoce. Os educadores e outros técnicos do serviço de intervenção precoce devem pôr em prática um Plano Individual de Apoio à Família.
Este plano define as necessidades individuais e únicas da criança. Define também o tipo de apoio para responder a essas necessidades. Por outro lado, enquadra as necessidades da criança nas necessidades individuais e únicas da família, para que os pais e outros elementos da família saibam como ajudar a criança.
Quando a criança ingressa na Educação Infantil e depois no Ensino Fundamental, os educadores em parceria com a família devem por em prática um programa educativo que responda às necessidades individuais e únicas da criança. Este programa é em tudo idêntico ao anterior, só que ajustado à idade da criança e à sua inclusão no meio escolar. Define as necessidades do aluno e os tipos de apoio escolar e extra-escolar.
A maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se na comunidade.
Algumas destas competências incluem:
A comunicação com as outras pessoas.
Satisfazer necessidades pessoais (vestir-se, tomar banho).
Participar na vida familiar (pôr a mesa, limpar o pó, cozinhar).
Competências sociais (conhecer as regras de conversação, portar-se bem em grupo, jogar e divertir-se).
Saúde e segurança.
Leitura, escrita e matemática básica; e à medida que vão crescendo, competências que ajudarão a crianças na transição para a vida adulta.

TRABALHO DA APAE COM DEFICIENTES INTELECTUAIS

Apae realiza Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla



Publicado em: 18/08/2010 - 10:08:54



Apae promove de 21 a 28 de agosto a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência


 A Rede Apae promove, de 21 a 28 de agosto, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. O evento permite uma maior sensibilização e conscientização da população brasileira e dos governos em favor da busca pela garantia de direitos da pessoa com deficiência. As atividades serão iniciadas no dia 21 (sábado), às 20 horas, no teatro da CDL. A entrada será mediante doação de 1 Kg de alimento não perecível. No domingo (22), a Caravana acontece às 18 h, também no teatro da CDL. No dia 23 (segunda-feira), haverá Encontro de Irmãos pela manhã no Cinema, no Shopping Boulevard. Na terça-feira (24), a programação será composta por Encontro de Pais no CAESP e Passeio com os alunos ao SESC. A programação do dia 25 (quarta-feira) será iniciada no Espaço Cultural Marcus Moraes. Na quinta-feira (26), às 8h30, acontece Sessão Solene na Câmara de Vereadores.

ATIVIDADES COM DEFICIENTE INTELECTUAL

TRADEF

Rua José Malozze nº 975
Bairro Mogilar
Mogi das Cruzes SP

 

Atividades

Equipe
            Trabalhamos com equipe multiprofissional e interdisciplinar, que conta hoje com os seguintes profissionais: assistente social, pedagogo, fonoaudiólogo, psicólogo, professor de educação física e arte educadora. Além da equipe administrativa e manutenção.
Núcleos
         O TRADEF desenvolve algumas ações para o cumprimento de sua missão sendo distribuídas nos seguintes núcleos:
NÚCLEO DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL - NAP
A inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho é de vital importância, pois resgata a dignidade, fortalece a auto-estima e possibilita o exercício pleno da cidadania.
Visando este contexto, o núcleo de capacitação e aperfeiçoamento profissional tem como objetivos:
- desenvolver programas de qualificação e inserção às pessoas com deficiência, através de capacitação, integração ou reintegração e encaminhamento para o mercado de trabalho.
- oferecer vivência em atividades práticas de trabalho, visando a integração, o desenvolvimento de potencialidades, aptidões e interesses para o exercício de atividade laboral, através da inserção em Oficinas Protegidas.
Como procedemos para inclusão no mercado de trabalho:
- Recrutamento de pessoas com deficiência interessadas em trabalhar, para a atualização e ampliação de banco de dados, visando agilidade na inserção; - Realização de entrevistas individuais ou em grupo, e se necessário, avaliar através de testes psicológicos ou específicos, as pessoas deficientes antes de encaminhá-las ao mercado de trabalho; - Orientação para os candidatos sobre o processo seletivo;
- Pesquisa junto às empresas sobre as vagas existentes e os requisitos necessários para o cargo;
- Os candidatos compatíveis com o perfil da vaga existente são encaminhados para as empresas;
Para Inserção nas Oficinas Protegidas:
- Entrevista de triagem psicológica e social com os pais e candidato;
- Acompanhamento multidisciplinar do participante visando a integração e desenvolvimento dos jovens inseridos nas oficinas.
NÚCLEO DE ATENDIMENTO FAMILIAR - NAF
          
Este núcleo é desenvolvido pelo Serviço Social e a Psicologia com o objetivo de realizar ações visando à integração e o atendimento ao núcleo familiar e cuidadores das pessoas com deficiência que são atendidas pela entidade.
  • OFICINAS SÓCIO-EDUCATIVAS
Mensalmente são oferecidas aos participantes, familiares, “cuidadores” e a comunidade em geral palestras objetivando prestar orientações sobre deficiência e qualidade de vida.
  • OFICINAS DE GERAÇÃO DE RENDA
Para suprir a necessidade de renda das famílias que tem em seu núcleo familiar pessoas com deficiência e não conseguem recolocação no mercado de trabalho por ter que dispor de cuidados especiais para os filhos, realizamos oficinas de geração de renda as quais são abordados cursos de corte e costura de bolsas.

  • GRUPO DE CONVIVÊNCIA E REFLEXÃO
        Apoio psicológico por meio de grupos com mães e “cuidadores” de pessoas com deficiência.

NUCLEO EDUCARTE - NE
Oferecer atendimento a deficientes intelectuais:
  • ARTE EDUCAÇÃO
Esta atividade é realizada, de modo, que a sala (de aula) se torne um laboratório de experimentos e conhecimento; para que o indivíduo transforme sua imaginação em proposta artística, instrumento de comunicação e expressão.
Visando proporcionar a descoberta de novos conceitos artísticos, o ensino e aprendizagem da Arte proporcionam um caminho para as habilidades criativas, percepção, conhecimento e qualidade de vida. Pois criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para conhecer.
Atividade semanal com grupo fixo, realizada de maneira dinâmica, respeitando suas limitações, permitindo o exercício da criatividade, da leitura (imagens) e a compreensão de significados.

  • OFICINA TEMÁTICA
         A fim de preparar o participante para uma futura inserção no mercado de trabalho, foi desenvolvida esta atividade que tem como escopo explorar por meio da arte e artesanato, técnicas de aperfeiçoamento com a confecção de Artigos e Presentes.
Aos participantes são atribuídas algumas funções, que exercem durante o período da atividade, desenvolvendo sua competência de trabalho, sensibilidade, visão critica e consciente.
A Oficina Temática é, portanto, responsável por confeccionar peças que irão para Bazares realizados nesta entidade, em momentos importantes como “Dia das Mães” e “Natal”.

  • INCLUSÃO DIGITAL
A educação em tecnologia é um recurso pedagógico que oferece suporte para a inclusão no mundo digitalizado e busca manter e ampliar a aquisição de conhecimentos, proporcionando o desenvolvimento de habilidades e competências por meio dos recursos oferecidos pelo computador, ou seja, o processo de descoberta dos conhecimentos tecnológico favorece o desenvolvimento e a inclusão na sociedade, estimulando a criatividade, concentração, coordenação, memorização e ampliação da linguagem, valorizando a pessoa com deficiência intelectual. 


  • OFICINA DE MEIO AMBIENTE
A Oficina de Meio Ambiente visa participar da responsabilidade do destino do reciclado urbano doado a Entidade, focando com responsabilidade e preocupação ambiental, em multiplicar a conscientização das ações do cotidiano.
Esta atividade objetiva o trabalho prático em classificar o reciclado, amarrar jornais, aumentar a arrecadação, multiplicar a conscientização por meio das ações cotidianas relacionadas ao consumo e destino do lixo urbano. Completando, a preocupação com os cuidados da higiene também fazem parte do nosso trabalho que acompanha equipamentos de higiene como luvas, máscaras e aventais. Um trabalho que beneficia a Entidade e o meio ambiente.

  • ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA
Essa atividade tem o objetivo de aprimorar e/ou desenvolver a independência e autonomia para a realização de tarefas do cotidiano do ser humano. Para tanto são desenvolvidas simulações de atividades da vida diária para capacitar os participantes para tanto.

  • EDUCAÇÃO FÍSICA

O trabalho desenvolvido visa atuar biofisicamente durante as aulas por meio de atividades físicas. Juntamente é desenvolvida a modalidade de atletismo como esporte competitivo, visando à participação em torneios e campeonatos específicos para pessoas com deficiência intelectual. Para isto temos credenciamento e participamos do Programa Special Olimpcs Brasil e ARDEM-SP.
  • RECREAÇÃO INCLUSIVA
         Nesta atividade o Tradef proporciona aos seus participantes momentos de integração lazer e cultura.


NUCLEO PARADESPORTIVO – NP

Objetivando ampliar a capacidade física, intelectual e social de pessoa com deficiência física (cadeirante). São desenvolvidas neste núcleo treinamentos esportivos de dança em cadeira de rodas e Bocha Adaptada, visando competições nacionais e internacionais.

 NUCLEO DE ATENDIMENTO ESPECÍFICO - NAE
• SERVIÇO SOCIAL

Oferecer atendimento à pessoa com deficiência bem como ao seu núcleo familiar realizando:

- acolhimento social
- visita domiciliar
- inserção em atividades na entidade
- encaminhamento para a rede social do município
- orientação e preenchimento de BPC (Beneficio de Prestação Continuada)
- doação de cestas básicas.
• PSICOLOGIA
- Escuta, acolhimento individual e encaminhamento utilizando a rede de instituições/centros de atendimento
- entrevistas e avaliação psicológica para inserção nos núcleos da entidade.
• FONOAUDIOLOGIA
A fonoaudiologia trata da comunicação humana e seus distúrbios. Estes distúrbios podem atingir a voz, audição, fala, linguagem oral e escrita, sistema miofuncional, orofacial, cervical e funções neurovegetativas (sucção, mastigação,deglutição e respiração).
O objetivo é desenvolver o trabalho de promoção de saúde, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento (habilitação e reabilitação) dos distúrbios da comunicação, além de orientação aos familiares e educadores.


•ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO PEDAGÓGICO
Observando as necessidades e o desejo de aprender a ler e escrever, é oferecido aos participantes da fonoaudiologia e do Núcleo Paradesportivo-NP atendimento pedagógico individualizado com ações pedagógicas diferenciadas, melhorando assim o desenvolvimento da linguagem escrita, falada e do raciocínio lógico matemático tendo o computador, livros e revistas como motivadores deste processo.


ENDEREÇO PARA VISITA E SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS

MARQUE UMA ENTREVISTA

R. Jacob Emmerich, 365 conj. 13
Centro - São Vicente - SP - Brasil
CEP 11310-071
(13) 30191443 (13) 34663504
contato@institutoinclusaobrasil.com.br
inclusao.brasil@iron.com.br

INSTITUTO INCLUSÃO BRASIL

Nossa missão é garantir que, no contexto educacional, laboral e empresarial promova-se uma mudança sistêmica cultural, por meio de programas de consultoria e capacitação, respeitando sempre a diversidade humana, os direitos das crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência.

Nossos eixos paradigmáticos são balizados pelas teorias da educação segundo José Pacheco (Escola da Ponte - Portugal) Edgar Morin (Pensamento Complexus - França), e a inserção no mercado do trabalho segundo, Enrico Montobbio e Carlo Lepri (Centro de Estudos da ASL3 “Genovesa” – Itália).

Trabalhamos em âmbito nacional e internacional, sem vinculação político-partidária ou religiosa.

NOSSOS SERVIÇOS

1.Consultoria Educacional: escolas privadas e públicas.

2.Consultoria Empresarial: iniciativa privada, órgãos públicos, ONGs, OCIPS e institutos.

3.Mediação Escolar.

4.Mediação Empresarial: facilitador para inclusão educacional e empresarial de pessoas com deficiência nas relações com o grupo/equipe e instituição.

5.Construção de Projetos Políticos Pedagógicos.

6.Palestras.

7.Workshops.

8.Cursos de Formação Continuada: escolas, empresas e demais seguimentos sociais.

9.Grupos de Estudos sobre Educação Inclusiva.

10.Banco de vagas de emprego para pessoas com deficiência.

11.Acompanhamento Psicopedagógico para crianças e adolescentes incluídos na rede regular de ensino e ou escolas particulares.

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" A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão tesouros da ternura humana dos quais só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois". (Arthur da Távola)
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